Rotina
Franklin Mano
A vodka termina quando preciso me embriagar
A cocaína chega ao fim bem na hora de me desconectar
Me tranco no quarto e rezo pro tempo passar
Em silêncio, só passar...
Apago a luz
Fecho os olhos no escuro
Penso em te esquecer
Mergulho em mim
Toco a profundeza
A única certeza é que ainda amo você
O teto gira não para de girar
Ouço sua voz ecoando por todo o lugar
De joelhos peço pra Deus te calar
Em silêncio, te calar...
Estou tão sozinho
Já não tenho paz
Convivo com a agonia de não te ter
De olhos fechados
Acordado deliro
Abro os olhos à miragem é você
Estico as mãos... mas não posso... tocar você.
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