Coronelismo
Marco Vilane
Pois é,
Quem mandou você me provocar?
Minha terra tem palmeira onde canta o sabiá
Não tenho culpa desse tal coronelismo
E esse desenvolvimento me persegue sem parar
Porque,
você não quer nem quis me educar
Pra poder no teu repente eu não te desafiar
Pois é,
Mas agora sou poeta
E canto a dor
Será,
que essa amarga intolerância, sei lá?
Acho que tá na hora de acabar
Pois somos todos nós arquitetos do destino
buscando um lugar ao sol
Será,
que essa amarga intolerância, sei lá?
Acho que tá na hora de acabar
Pois somos todos nós arquitetos do destino
buscando um lugar ao sol
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